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Luzia Aparecida Gomes de Oliveira descobriu que estava com melanoma no final de 2013. Casada e mãe de dois filhos, a moradora de Osasco (Grande São Paulo), viu o diagnóstico cair como uma bomba, devastando sua vida. Foram dias de muita tristeza e questionamentos, mas Luzia descobriu que nem tudo estava perdido e encontrou forças para continuar sua jornada ao trocar informações com outros pacientes.  O começo do tratamento foi bem desgastante, via SUS, até que teve a oportunidade de iniciar um novo tratamento custeado por um laboratório farmacêutico. Fique a seguir com o seu depoimento para o Instituto Melanoma Brasil:

“A minha vida estava calma e tranquila. Eu trabalhava, tinha uma vida normal. A desconfiança de que algo não corria bem veio quando um caroço bem pequeno surgiu no meu pescoço. Do lado, uma pinta também pequena, até então inofensiva, que escondia um câncer. Passei a mão e de imediato fiquei muito preocupada e comecei a investigar. A primeira consulta foi com dermatologista. A segunda, com um endocrinologista que pediu mais de 17 tipos de exames. Todos deram negativo. Mesmo assim, algo dizia para investigar mais. Procurei outro médico, desta vez um cirurgião especializado em cabeça e pescoço. Este solicitou uma punção que revelou o melanoma. Eu não tinha nenhuma noção da gravidade e muito menos sabia o que era melanoma. Eu nunca tinha ouvido falar. Sai do consultório e ao chegar em casa fiz o que a maioria faz, pesquisei sobre a doença. Foi aí que vi meu mundo desmoronar. Fiquei arrasada, chorei muito e por diversos dias. Eu só lia coisas ruins sobre a doença, não achei nada sobre tratamentos, chances de sobrevivência. Todas as informações eram negativas. Por sorte, cheguei até o Grupo de Apoio do Instituto Melanoma Brasil e foi quando as coisas começaram a acalmar, clarear. O grupo estava começando, mas a conversa com a fundadora e alguns pacientes foram me trazendo forças e esperanças. Rebecca Montanheiro e Juliana Moro (presidente e vice-presidente do Melanoma Brasil) me ajudaram muito. Elas me ajudaram a seguir firme com o tratamento, não desistir. Comecei o tratamento fazendo uma cirurgia de ampliação, depois 20 sessões de radioterapia e mais um ano de imunterapia com medicamentos. Após passar por todos esses processos, um ano depois, surgiram quatro metástases no cérebro, sendo necessário fazer quatro radiocirurgias (técnica não invasiva que envolve administração de altas doses de radiação a uma pequena região, em uma única fração de tratamento ou em poucas frações). Logo na sequência, entrei para um grupo de pesquisas, liderados por excelentes doutores e custeado por um laboratório farmacêutico, no qual sigo há dois anos em tratamento. Não posso dizer que estou curada, mas digo com toda gratidão que minha doença está controlada. Desde a descoberta do melanoma até hoje já se passaram quatro anos. Mas não vejo isso com dor. Ao contrário, estou muito feliz por ter encontrado um tratamento que tenha dado certo. Mesmo com toda medicação, não sinto nada, nunca tive nenhum efeito colateral. Aprendi e tenho aprendido muito com tudo isso. Não canso de agradecer a oportunidade de ter entrado para esse grupo. Estava traumatizada com as terapias anteriores, passei por muitos profissionais negligentes. Eu não tinha convênio e todo o começo do tratamento foi via SUS. O apoio do Melanoma Brasil, da minha família, dos médicos foram fundamentais para eu me manter firme e confiante. Gostaria de deixar um recado para todos que estão convivendo com um melanoma. Mantenham a calma, tenham muita fé e confiem nos médicos. Não desistam”.

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