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Pacientes que já tiveram melanoma podem tomar sol?

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Saber se está autorizado a aproveitar a praia, a piscina ou outras atividades de lazer ao ar livre é uma dúvida comum entre os pacientes que já tiveram melanoma. Enquanto alguns desenvolvem um verdadeiro pânico da exposição solar e temem sair de casa nos dias mais quentes, outros mal podem esperar para curtir um dia de mar. Mas será que podem fazer isso?

Em um país de clima quente como o Brasil, é impossível manter uma rotina funcional sem se expor ao sol, mesmo que minimamente. Quem já teve melanoma pode e deve manter uma vida normal, que obviamente inclui sair ao ar livre, seja por motivos de lazer ou não. 

Para aproveitar a praia ou a piscina (ou qualquer outra atividade externa) sem medo, o ex-paciente de melanoma precisa, antes de tudo, de bom-senso. É importante evitar a exposição direta, especialmente nos horários de sol forte (10h às 16h).  Neste horário, melhor permanecer na sombra. Quando precisar se expor diretamente, que seja por poucos minutos. Nem pensar em passar uma hora dentro do mar ou tagarelando na esteira. Isso não faz bem para ninguém, menos ainda para quem tratou um tumor cutâneo. Fora do pico da radiação UV, a exposição direta pode ocorrer por um tempo maior, com atenção. Pessoas que fizeram tratamento por tempo prolongado ficam com a pele extremamente sensível, como a de um bebê, e até mesmo o sol “fraco” pode provocar queimaduras.

O filtro solar tem de ser utilizado o dia inteiro, e não apenas nos horários de maior intensidade de radiação. Quem já teve câncer de pele precisa de um produto com FPS mais alto, 50, no mínimo, e não pode se esquecer de reaplicá-lo a cada duas horas ou sempre que suar excessivamente ou se molhar. Importante escolher um protetor de amplo espectro, adequado a cada tipo de pele, que proteja contra a radiação UVA e UVB.  Para aplicar, consulte a regra da colher de chá. Quando utilizado em quantidades insuficientes, o filtro solar tem sua eficácia comprometida.

Além do filtro solar, não se pode esquecer das roupas e chapéus. De preferência, optar por produtos com proteção UV, que têm boa durabilidade e oferecem segurança extra para quem já tratou um câncer de pele. Os óculos de sol são outro artigo indispensável. Além da pele, ajudam a proteger os olhos dos danos causados pela radiação ultravioleta. Por último, barraca e guarda-sol complementam as estratégias de proteção.  As opções em algodão ou lona são as mais indicadas, pois podem reduzir em até 50% a incidência dos raios solares. Barracas de nylon filtram apenas 5% da radiação.    

Por último, um aviso importante: o histórico de melanoma ou câncer de pele não obriga ninguém a ficar enclausurado. Pacientes em tratamento precisam seguir recomendações mais restritivas, mas quem já tratou a doença pode (e deve) manter uma vida normal, seguindo as orientações do médico. Tenha uma exposição segura e aproveite o melhor do sol!   

 

 

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